Como leitor de HQ de super-herói na adolescência, vi que havia muitas HQ excelentes e pouco referenciadas na atualidade. Muitas passaram despercebidas.
Esse blog é para resgatar algumas delas, analisando um pouco a qualidade nos
roteiros e arte, mas em especial as mensagens, como as do Surfista Prateado, em
que o humanismo era latente, ou outras que tinham tons ecológicos (me lembro de
uma história que saiu no antigo “Heróis da TV” da Editora Abril em que o
Motoqueiro Fantasma salvava uns golfinhos de um homem revoltoso que os odiava).
Portanto, havia HQ em que os plots principais não eram essa briga eterna entre
heróis e universo, como na atualidade. Noutra HQ, o Homem-Aranha visita um
menino que é seu fã, mas que está quase à beira da morte no hospital, em estado
terminal de seu câncer. E ele morre, ao fim. Assim como noutra aventura o mesmo
cabeça de teia auxilia um agrupamento de bombeiros a conter um prédio em
chamas...e um dos bombeiros morre, deixando uma reflexão maior na mente do heróis
(e para o leitor) de que os heróis reais eram mesmo aqueles que lutavam contra
o fogo, os bombeiros! Havia simplicidade em muitas HQ, mas os tons
no conteúdo, de mensagens salutares (a meu ver) apareciam em algumas daquelas
HQ.
Porém, advirto que aqui não haverá apenas textos sobre tal estilo (super-herói) mas também de outros que possivelmente me deixaram marcas, como exemplo, o álbum “O Homem é bom?” de Moebius, entre outros como HQ cósmicas do autor também francês Caza etc.
Porém, advirto que aqui não haverá apenas textos sobre tal estilo (super-herói) mas também de outros que possivelmente me deixaram marcas, como exemplo, o álbum “O Homem é bom?” de Moebius, entre outros como HQ cósmicas do autor também francês Caza etc.
Assim, resolvi iniciar minha
série de escritos acerca dessas histórias que me marcaram iniciando aqui com
uma BD do motoqueiro Fantasma, na qual que ele tem um duelo com a Morte!
Abraço e boa leitura.
Abraço e boa leitura.
Gazy Andraus, São Vicente-SP,
01/03/2013
E na verdade, eu havia pensado esse projeto há mais de dois anos, quando conversei com o editor de uma revista especializada. Porém, não houve muito interesse, pois segundo ele, a linha editorial da revista era outra. Enfim, agora o projeto vai via blog mesmo, e com postagens esporádicas de acordo com minha produção de textos.
ResponderExcluir